Quem sou eu

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Sou doutor em Microbiologia, nascido em Petrópolis, RJ. Professor Titular de Microbiologia, em universidade pública e universidades particulares do Rio de Janeiro, com dezenas de artigos científicos publicados no Brasil, Japão, EUA e Venezuela. Parte do meu trabalho tem sido divulgada em diferentes veículos midiáticos no Brasil e no exterior. Sou Presidente do Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos na Universidade Gama Filho. Consultor em Microbiologia ambiental, saúde e higiene de alimentos.Sou Membro da Academia de Letras de Teófilo Otoni, MG, com obras premiadas em seletivas de antologias de contos e poesias e três livros solo intitulados "Personagens Crônicas" - Editora Câmara Brasileira de Jovens Escritores/RJ (CBJE), "Dinheiro $ujo" - Editora Nelpa/SP e "O Largo dos Cariocas" All Print Editora/SP.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

NÃO COMA!!!



JORNAL O GLOBO- Caderno Saúde 3/04/2013
Bactérias do chão não esperam cinco segundos para contaminar alimentos
Duilio Victor

 
Alimentos com conteúdo pastoso ou líquido são os mais vulneráveis à contaminação por bactéria, mesmo quando ficam menos de cinco segundos no chão Agência O Globo
RIO-

Se o pão cair com a manteiga virada para baixo, de pouco adianta ter pressa e tentar resgatar o lanche em até cinco segundos. Não passa de superstição a crença de que as bactéricas do chão fazem uma contagem regressiva antes de mergulharem no alimento em busca da perpetuação da espécie. Cientistas em um laboratório da Universidade de Londres fizeram testaram o mito e concluíram que os micro-organismos podem infectar a comida no intervalo que se conta com os dedos da mão. Um pedaço de pizza, uma torrada com a manteiga para baixo e uma maçã foram lançados sobre um típico chão de cozinha, um carpete e o chão da rua, respectivamente. Um dia depois, no laboratório, todos os itens se revelaram repletos de bactérias, de acordo com o teste feito a pedido do site da BBC. Evidências de bactérias fecais foram encontradas inclusive na pizza que caiu na cozinha
— Já busquei referências científicas sobre a crença dos cinco segundos, ms nunca achei nada a respeito. É uma marca de tempo arbitrária, uma crendice — garante o professor titular de microbiologia da Universidade Gama Filho, João Carlos Tórtora.
Pia pode ser pior que vaso sanitário
O professor explica que o tempo que o alimento fica sobre o chão contaminado faz diferença, mas há diversos outros fatores a serem levados em conta. A superfície, logicamente, é uma delas. Mas engana-se, por exemplo, quem pensa que a tampa do vaso sanitário pode ser mais contaminada que a pia da cozinha, local onde há manipulação de alimentos recém-chegados do mercado e foram armazenados longe dos olhos do consumidor.
— A cozinha é, na maioria das vezes, o local mais contaminado da casa. Os coliformes fecais, quando contaminam o alimento, podem dobrar de quantidade em apenas 20 minutos. Mas o tipo de comida que cai conta bastante — disse Tórtora.
O conceito que explica melhor o potencial de contaminação é o de “água livre”. Comidas pastosas e líquidas são as preferidas das bactérias. A manteiga, a torta e o bolo de chocolate, portanto, resistem menos aos cinco segundos que um biscoito. Mas “água livre” não é toda a água do alimento. Um copo de leite puro tem mais água livre que outro com açúcar, já que o doce precisou usar parte da água para se associar quimicamente.
O teste feito pelos britânicos não foi o primeiro a derrubar o mito dos cinco segundos. Em 2007, uma equipe americana da Clemson University, na Carolina do Sul, publicou na revista científica “Journal of Applied Microbiology” resultados de uma pequisa que revelou a prevalência de bactérias em alimentos que caíram ao chão.
Tórtora explica que a manipulação de hortifrutis é um grande contribuidor para a má fama da cozinha entre os microbiologistas. Uma lavagem cuidadosa em água potável corrente pode eliminar de 60% a 70% dos resíduos microbianos e químicos das folhas de alface, por exemplo. As folhas devem ser separadas e lavadas individualmente. Depois dessa etapa, o vegetal deve ser imerso em água contendo cloro ativo — uma colher de água sanitária para um litro de água — durante 25 minutos. Em seguida, novamente lavadas em água corrente. Dessa forma, pode-se eliminar 95% da contaminação.
Quando a contaminação microbiana é alta ou quando o procedimento de lavagem não é correto, a ingestão dessa hortaliça pode causar doenças intestinais (gastroenterites, viroses e verminoses) que podem desencadear diarreia, além de desconforto abdominal (cólicas), febre, náuseas, vômitos e, não raro, internações hospitalares.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Literatura

Diversas pesquisas que orientei sobre  contaminação biológica e química nas cédulas do dinheiro me permitiram concluir que as cédulas de baixo valor são um excelente banco de dados sobre as condiçoes de desenvolvimento social dos povos que as manipulam. Por que o dinheiro brasileiro, argentino e paraguaio têm coliformes fecais, enquanto o dólar americano e o euro têm bactérias que habitam as mãos e pele dos usuários? É óbvio que as cédulas circulam e passam como sondas por habitáculos e pessoas registrando o nível de desenvolvimento social dos povos manipuladores. Mas, o dinheiro de papel está acabando e as moedas dos países estão se unificando sem terem sido exploradas neste aspecto. Leia o livro Dinheiro $ujo

O livro "O Largo dos Cariocas",  promete fazê-lo morrer de rir. O riso é a cura de diversas doenças... é um santo remédio!

Personagens Crônicas é um livro de contos hilários, no gênero tragicômico, você vai gostar

O largo dos Cariocas


medicina

Ecobag: sustentável, mas perigosa

 
Cientistas americanos flagram vírus por trás de problemas digestivos nesses acessórios reutilizáveis por Caroline Randmer | foto Alex Silva
 

Por uma ecobag segura
O professor João Tórtora ensina a resguardá-la

- Nunca espere que a sacola fique visivelmente suja para lavá-la.

- Use bastante água e sabão e, depois, deixe-a imersa ao menos por 20 minutos em uma solução contendo 1 colher de sopa de água sanitária para cada litro de água potável. Em seguida, enxágue. O ideal é repetir a operação sempre após utilizar sua ecobag.

produção Andrea Silva | sacolas: Sacolas Permanentes
 

 

segunda-feira, 16 de julho de 2012

TVGAMA - CANAL11 NET

Pesquisa desenvolvida no Centro Integrado de Diagnóstico da Universidade Gama Filho (UGF), no Rio de Janeiro, concluiu que os aparelhos usados nas academias para “malhar” podem ser transmissores de doenças. Dos estabelecimentos avaliados das zonas Norte e Oeste da cidade, a presença de micróbios nos aparelhos destinados aos exercícios físicos foi detectada em 44,4% das amostras.
No estudo, coordenado pelos pesquisadores João Carlos Tórtora e Adriana Pereira, foram analisados 27 amostras de colchonetes, selins de bicicletas e outros equipamentos. E fungos, vírus e bactérias — como coliformes fecais — foram encontrados em grandes concentrações em alguns aparelhos.
De acordo com os pesquisadores formam diagnosticados mais de 1.600 micro-organismos por cm² em alguns selins. A concentração de 100 bactérias ou fungos por cm² já é considerada carga microbiana excessivamente alta, ressalta João Carlos Tórtora.
O ambiente normalmente fechado das academias e o suor proveniente da atividade física colaboram para a proliferação dos micro-organismos. Para evitar a exposição às doenças, o ideal seria que cada atleta tivesse seu colchonete, sua capa de selim e tomar banho antes e depois das atividades físicas, aconselham os médicos. E mais, os equipamentos também deveriam ser limpos com hipoclorito de sódio (água sanitária) ou álcool a cada utilização, complementam os estudiosos.
 

Conjuntivite, infecções intestinais, faringite, micoses e piodermites (furúnculos) são algumas das infecções que podem ser contraídas pelo contato.
Falta de regulamentação específica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que determine limites toleráveis de contaminação ainda é o principal desafio a ser superado. Segundo a Anvisa, a orientação é para que as academias tenham instalados borrifadores com álcool perto dos aparelhos.
A limpeza do material e dos colchonetes antes e depois da utilização ainda é vista com certo preconceito pelos homens que frequentam academias. Mas, entre as mulheres, a realidade é diferente, elas temem estar se expondo a um elevado risco de contaminação, concluem os pesquisadores

terça-feira, 26 de junho de 2012

Teléfonos peligrosos para la salud
 
Al DÍA – PUBLICACIÓN DE SALUD – EN CUBA

Também no Jornal do SBT Brasil em 15 de agosto de 2009. Entrevista sobre a contaminação microbiana em orelhões e a possibilidade de transmissão da gripe suína.

Denuncian que teléfonos públicos de Río de Janeiro son peligrosos para la salud

Los teléfonos públicos de Río de Janeiro se han convertido en una amenaza para la salud dado su alto grado de contaminación con bacterias patógenas, según una investigación divulgada por el diario O Globo. Un análisis que el Instituto de Investigaciones Biomédicas de la Universidad Gama Filho hizo a 32 de los teléfonos públicos más utilizados en la ciudad reveló que tanto el auricular como el micrófono y el teclado de los aparatos registran un alto grado de contaminación por microorganismos. El más frecuente de ellos es el enterococo, una bacteria que se encuentra en la materia fecal y que puede causar enfermedades como la otitis. El segundo más hallado fue el estafilococo patógeno, otra bacteria que puede provocar forúnculos, acné, faringitis, otitis y sinusitis. Varias de las bacterias descubiertas en las muestras son patógenas, según la investigación divulgada por el diario que analizó los teléfonos en las principales estaciones de metro y tren de la ciudad, en los aeropuertos y en las plazas y centros comerciales más concurridos. Los teléfonos más contaminados en el auricular eran los situados en la estación de metro de la estación central de trenes. “ Las muestras tenían un elevado grado de contaminación por microorganismos y hongos patógenos” dijo el coordinador del estudio, el microbiólogo João Carlos Tórtora. La empresa responsable de los teléfonos públicos de la segunda mayor ciudad brasileña aseguró al diario que va a investigar la denuncia y que tomará las medidas necesarias para impedir que sus aparatos se conviertan en transmisores de enfermedades.
Ed. Dr. Jorge Luis Valdés Rodrigues; Heidy Ramírez Vázquez; Lic. Edita Pamias Gonzáles y Lic. Mónica Vega Botana
Mais
http://www.saude.sc.gov.br/noticias/novo/clipping%202004/setembro/12%20setembro.htm
http://esclerosemultipla.wordpress.com/2007/01/14/
http://revistavivasaude.uol.com.br/Edicoes/38/artigo40192-2.asp
Brasil/Português; Tema: contaminação de orelhões; Duração do evento: 5; Emissora: Radio Solar de Juiz de Fora AM 1010 FM 88,9
argh que orelhão nojento/Revista Galileu. 2002. (matéria na internet).
www.saude.com.br
o inimigo invisível/GNT GLOBOSAT. 2002. Bandeirantes de Rádio/A voz do Rio. 2001, Sistema Brasileiro de Televisão-SBT/Jornal de Notícias SBT Rio. 2001, TV Record/Jornal da Record. 2001, TV Bandeirantes/Jornal de Notícias Band Rio. 2001,
http://www.sinttelrio.org.br/pdf/js1160.pdf, TV Bandeirantes/Jornal da Band. 2001,
TV Bandeirantes/Jornal Informe Rio. 2001, TV Record/Programa Fala Brasil. 2001,
TV Record/Rio por Inteiro. 2001, TV CNT/CNT Jornal. 2001, TV CNT/Jornal do Meio Dia. 2001, http://www.ugf.br/index.php?q=noticias/1613, http://www.tribunaimpressa.com.br/Pesquisa/?Pesquisa=%20orelh%C3%B5es,
www.country.com.br/portal/telefonos

terça-feira, 19 de junho de 2012

TV GAMA - Canal 11 da NET - 29.05.2012

Jaleco fora do local de trabalho! A discussão sobre o uso de jaleco fora do local de trabalho começou por volta de 2005, existindo orientação do Ministério da Saúde condenando este procedimento. Alguns estudos realizados em hospitais, centros de estudo e universidades revelam que as gravatas, relógios, telefones celulares, óculos, teclados e outros acessórios têm bactérias perigosas, principalmente quando estão no ambiente hospitalar. Segundo a OMS o jaleco é um equipamento de proteção individual (EPI) e foi instituído como vestimenta para proteger o usuário de contaminações quími...mais »